domingo, 24 de maio de 2009

Angela das Graças Balbino Moura

Aula 1 - atividade 1
Após 33 anos em sala de aula de escola pública, sentindo na pele a falta de materiais e recursos, ouvindo falar de projetores de slides, retro projetores, aparelhos de som, gravadores, quadro branco e canetões para não se ter contato com o pó de giz, sem tê-los visto, aposento do Estado, permaneço no Município, mais uma vez me encanto com a possibilidade de novas tecnologias e venho fazer novo curso. Na primeira aula fico pasma com a primeira pergunta referente à falta de materiais em uma suposta situação e mesmo sabendo que são pouquíssimas as escolas com laboratório de informática vamos à resposta. Penso que minha primeira reação seria a vontade de voltar para a sala de aula com os alunos, porém, como sempre, pensaria: se eles não tiverem ao menos a oportunidade a estes supostos cinco computadores, quando alguns a terão?

Uma saída seria ter outras cartas na manga, tais como, revezamentos em grupos de seis componentes cada em uma das alternativas:
. 2 na máquina
. 2 planejando
. 2 produzindo relatórios

ou

. 3 na máquina
. 3 com atividades pertinentes à do computador em folhas de papel

ou

. 1 na máquina e mais cinco atividades no papel (ex. se for PRINT no computador as demais poderiam ser desenho, contorno, pintura, recorte e colagem).

Em todas as situações estipularia tempos para trocas de atividades até todos serem contemplados


Aula 1 - atividade 2
Produção de cartões

# em sala de aula
. leitura de pesquisas realizadas com os familiares dos alunos sobre quais cartões utilizam, em quais datas, quais situações, a quem enviam, como enviam...
. lista de endereços residenciais e eletrônicos.
. rascunho da escrita.

#no laboratório de informática
. pesquisas sobre cartões, mensagens e decorações
. confecção do cartão
. envio por email
. recebimento de respostas

Aula 1 - atividade 3
A informática nas aulas serve para adquirir novos conhecimentos e ampliar as possibilidades de comunicação

Com a minha pouca experiência, penso que as vantagens sejam:
. Maior agilidade em pesquisas, tirar dúvidas e comunicação
. grande número de atividades armazenadas em pouco espaço
. possibilidade de informações em tempo real
. Possibilidade de uso de filmes, slides, som, gravador, mapas, gráficos quase que simultaneamente
. facilidade em ampliar textos e imagens para sub visão

Seria ideal possibilitar às pessoas, em geral, o acesso a computadores, afinal eles estão aí fazendo parte do dia-a-dia. Nas escolas seriam uma continuidade, como no caso da escrita que é importante na escola por ser importante fora dela. Como estamos longe deste ideal é importante tê-los nas escolas para dar esta oportunidade.

Precisamos do computador para fazermos parte da inclusão digital.

Alguns professores ainda têm resistência em enfrentar este desafio, mas estão indo mais ou menos na velocidade em que os computadores estão chegando às escolas.


Aula 2 - atividade 1
Enquanto aprendiz gosto do que me proporciona prazer e resolvam problemas de ordem prática. Conhecer novos lugares, novas pessoas, novas tendências, novas tecnologias. Num primeiro momento não é tudo que me atrai, às vezes demoro a aceitar e incorporar. Um exemplo é o cartão magnético, lembro que demorei muito a aceitá-lo e deixar de lado ir até a boca do caixa para acompanhar conta bancária, realizar saques e pegar talões de cheque. Precisei de alguém para me convencer a mudar.

Como professora já fui mais resistente, também, quanto às mudanças, achando que mexiam muito com minha prática e que dava muito trabalho apropriar-me de novas teorias. Hoje estou preocupada em mudar para proporcionar novos caminhos para mim e outras pessoas


Aula 2 - atividade 2
A escola já não é mais, há muito tempo, a primeira e/ou a única fonte de conhecimento. É urgente que a escola ensine “como aprender” e não necessariamente “o que aprender”.

Não acredito simplesmente que mudar as formas de aprender dos alunos requeira apenas mudar a forma de ensinar de seus professores. Requer mais, requer que mudem sua forma de pensar pequeno, de não dar o devido valor a seus alunos e comunidade: que ensinem com seus exemplos de atitudes.

As crianças chegam à escola com predisposição a aprender e na maior parte das vezes a escola poda isto

Muitos professores acreditam que estão querendo acabar com sua profissão, que já não são mais respeitados como antigamente e que muitas vezes não são respeitados, pois com eles, sem eles ou apesar deles os alunos não aprendem. É um engano. O professor é o agente de aprendizagem, o profissional que deve despertar o aprendiz.

Aula 3 - atividade 1
Com tantos estudos acerca do “ensinar e aprender”, por que será que as escolas continuam com a posturas de aulas expositivas onde o aluno é mero receptor de conteúdos. Principalmente as universidades, centros requintados de aprendizagem, de onde saem a maio parte dos professores.

Há necessidade da aprendizagem prazerosa, motivadora, repletas de problemas a serem resolvidos. Esta aprendizagem se dá antes e após, por que não durante a época em que estamos na escola?

São várias as motivações que nos levam a querer continuar aprendendo: estar atualizados; não nos sentirmos excluídos da sociedade, do núcleo profissional e familiar; superar as dificuldades e dominando o computador melhorando a relação entre gerações (grande parte dos professores não é contemporânea das novas tecnologias, por isso resistem às mudanças se distanciando, cada vez mais, das novas gerações, produzindo, muitas vezes, conflitos em sala de aula).

Continuando a aprender é que podemos sair da situação de acharmos que nada se modifica, que nada acontece, que tudo é sempre uma mesmice. É preciso acreditarmos em nosso potencial e irmos em busca de novos conhecimentos e atualização dos já existentes.

Em uma página da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo li este texto que achei interessante: “Ninguém pode ficar fora da inclusão digital na escola. A função do gestor e dos professores é envolver todos nesse processo.
Produza um site como um espaço de diálogo de toda a comunidade escolar. Divulgue nele as reuniões e os eventos para atrair a atenção dos pais e, com essa interação, promova debates sobre temas ligados à escola.
Desenvolva as etapas passo a passo nesse tipo de projeto, fazendo o planejamento e compartilhando o registro com a comunidade escolar. É muito importante garantir a noção de coletividade.
Permita que 0os pais acompanhem a vida escolar dos alunos, crie grupos de aprendizagem e ofereça a formação continuada aos professores (tudo via Internet).
Como os encontros presenciais são cada vez mais difíceis hoje em dia por falta de tempo, aproveite esta tecnologia para promover estas reuniões virtuais”.

Mais do que nunca, a tecnologia na educação é desafio. A escola está precisando de profissionais que façam diferente, para fazer a diferença.

Aula 3 - atividade 2
Tecnologias existentes no Josafá Tito:
Telefone – comunicação de diferentes pessoas e assuntos.
TV e DVD – assistir vídeos informativos e/ou recreativos, sempre com intuito pedagógico.
Rádio e aparelho de som – audição de músicas e algumas poucas notícias.
Computador – serviços da secretaria, recebimentos de informes e comunicados da SE, confecção e reprodução de alguns materiais didáticos.


Aula 4 - Presencial


“A Importância das TIC na Educação e no uso Diário”
A proposta das TIC visa à utilização de novas tecnologias criando novas formas de concepção educacional, trazendo diferenças na complexidade na organização do conhecimento. São vistas como ferramentas indispensáveis no trabalho diário e sua implementação possibilita avanços no processo ensino aprendizagem, desenvolvimento profissional e organizacional da escola.
Exercitando as novas linguagens que sensibilizam e motivam os alunos, pode-se propor atividades como um programa de rádio, um vídeo, enfim, que utilizem as TIC como meio de gerar e compartilhar informações. Integrá-las na escola não se trata apenas de propor mudanças na educação, na compreensão de ensino/aprendizagem possuída por todo o corpo escolar, e sim de propiciar aos alunos a utilização das mídias para expressão de idéias, a produção de conhecimento, a comunicação e a interação social.
A melhoria que tanto esperamos na qualidade no ensino ocorrerá a partir do aproveitamento das potencialidades oferecidas pelas TIC e ao ampliar o universo do aluno com as tais escolarizando as tecnologias de informação usufruídas na sociedade nos projetos escolares, rompendo, deste modo, com os paradigmas ainda existentes ao integrar o aluno à comunidade que o cerca, à sociedade da informação e a outros espaços produtores de conhecimento, aproximando o objeto do estudo escolar da vida cotidiana e, ao mesmo tempo, nos transformando em uma sociedade de aprendizagem na qual valoriza-se o processo educativo autônomo, onde os alunos são estimulados a se expressarem suas idéias, a desenvolver a autonomia e a capacidade de se sociabilizar e construir conhecimento, o que exige um novo papel do professor.
Hoje não se concebe uma educação sem TIC, porque nossos alunos são contemporâneos dessas tecnologias, mesmo não as possuindo, mas têm acesso de alguma forma, o que faz com que estas alterem suas rotinas, sua escrita e forma de interagir com outras pessoas, além da rapidez nas respostas e em perceber o outro.

Referencias Bibliográficas

www.eb23-vinioso.rcts.pt/doc/plantic.pdf

www.slideshare.net/valdenidinamizador/a-importancia-das-novas-tic-no-processo-ensino-aprendizagem

www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/tec/tec0.html


Aula 4 - a Distância

Projeto: Identidade

Áreas envolvidas: História, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática, Artes e muita vontade de conhecer, compartilhar, crescer, sonhar, viver...

Síntese: Temos em nossa escola o “Caderno Viajante”. É uma atividade bastante interessante onde a família tem a oportunidade de relatar a história de seu filho, nosso aluno, muito importante tanto no quesito informações obtidas a respeito daquele indivíduo, como na troca de informações entre as famílias (cada um que o leva para casa lê as histórias que já estão escritas).

Porém, torna-se um processo muito moroso, onde os primeiros contemplados não têm ou têm muito poucas histórias para ler, e os últimos têm muitas e levam tempo para a devolução.

Imagino esta atividade no computador:
§ Todas as famílias receberiam as comandas ao mesmo tempo,
§ Devolução rápida para a escola,
§ A possibilidade de poder se comentar fatos e passagens,
§ A troca de informações, fotos, contatos...
§ Continuidade da comunicação entre: escola/família, família/escola, família/família, escola/escola,
§ Poder ser visto por outras escolas que poderão fazer seu próprio “Caderno Viajante” (penso que teríamos de mudar o título, mas isto já é uma outra história...)


Aula 5 Presencial - APRESENTAÇÃO EM POWER POINT


Aula 5 - à Distância

Tema: Leitura.

Material e Métodos: Este é um projeto permanente da Escola Municipal Josafá Tito Figueiredo, Guarulhos, que tem por objetivo estimular o gosto pela leitura desde o início das etapas de escolaridade. As oportunidades de leitura são realizadas através de:
Aula todos os dias para leitura quer seja realizada pelo professor, por outros adultos ou pelas crianças.
Averiguação das agendas escolares observando os recebimentos e envios de bilhetes.
Montagem, ao longo do ano, de um caderno de leitura, para cada aluno, com pequenos textos ou listas.
Empréstimos feitos através da “Ciranda de Livros”, onde cada classe tem uma biblioteca e os alunos têm a liberdade de escolha para o que irão levar para casa.
Leitura das histórias escritas pelas famílias no “Caderno Viajante”.
Audição de diversos tipos de músicas tendo as letras das mesmas impressas para acompanhar.
Assistir DVDs contendo filmes infantis e/ou desenhos cujas histórias são textos narrativos.
Organização de Saraus para cantar, ler, contar ou recitar textos escolhidos pelas crianças.

Conteúdo Curriculares: O desafio é ingressar as crianças no mundo da linguagem escrita através da magia da leitura, beneficiando-as com este contato todos os dias. É preciso considerar que uma narrativa envolve elementos como personagens, enredo, espaço, tempo e, principalmente, a configuração de um conflito relacionado a mudanças na situação que obrigam à reflexão e/ou ação dos personagens, então as histórias têm interação satisfatória com os conteúdos curriculares, bem como, outros tipos de textos.

Alunos Participantes: Todas as turmas da escola, mais ou menos 700 alunos.

Profissionais Envolvidos: 24 professores, 1 diretor, 1 coordenador pedagógico e 1 professor coordenador de ciclo.

Tecnologias e Mídias Utilizadas: Livros, jornais, revistas, gibis, TV, vídeos, CDs.

Duração: O ano todo.

ATITUDES
Professores e Gestores: Os profissionais envolvidos passam a ter uma postura mais descontraída com relação aos materiais a serem manuseados pelos alunos, principalmente os livros. Só não se interessam pelos livros crianças que não os conhecem por não terem acesso a eles.

Alunos: Eles incorporam as ações que se fazem com textos no cotidiano pelo motivo de que lemos com os mais diferentes propósitos: para nos informar, para localizar endereços e telefones, para fazer uma receita, para saber como vão as pessoas que estimamos, para nos divertir ou emocionar, para tomar decisões, para pagar contas, para pagar algo..., neste contexto as agendas escolares ganham um destaque especial na vida das crianças, pois é através dela que se dá a comunicação família/escola e vice e versa, então, dificilmente as esquecem em casa.

Pais: De modo geral passam a gostar das atividades e declaram que:
É muito prazeroso ler para e com as crianças,
Passam a procurar mais leituras,
Colaboram para que os filhos aprendam cada vez mais.
Trata-se de resgatar o gosto pela leitura que em muitas famílias, até mesmo de professores, foi deixado para trás.

UM POUCO MAIS
Para incrementar este projeto poderia ser trabalhado um autor diferente (vida e obra) a cada semestre por turma. Calculando 3 turnos de trabalho na escola, 8 turmas por turno e 2 os semestres, teríamos 48 autores trabalhados em um único ano, que poderiam ser compartilhados nos Saraus.

Outra sugestão seria a reescrita dos textos lidos trabalho, no esquema abaixo:
Momento 1. Alunos participam da leitura de textos diversificados.
Momento 2. Produção de textos livres ou parodiadas já conhecidos utilizando o professor como escriba.
Momento 3. Re-escritura e organização dos textos e uso do micro da escola para digitar os textos selecionados em letras legível,possibilitando a leitura aos demais alunos da escola e a máquina copiadora para impressão das cópias.
Momento 4. Culminância do projeto realizando várias atividades, dentre elas: exposição de painel com os textos; leitura dos textos usando o sistema sonoro da escola; registro do evento utilizando máquina fotográfica.

REFERÊNCIAS
Aprendendo a aprender com as TICs professordigital.wordpress.com

Atividades de Incentivo a Leitura na Escola Básica Padre João Alfredo Rohr www.periodicos.ufsc.br
Ensinando e Aprendendo com as TIC - NTHE Blog do grupo turmanthemanha@grupos.com.br
Projeto de Leitura www.lapisdecornatal.com.br
Questionário Centro Paula Souza spreadsheets.google.com

Aula presencial 6




Hipertexto (impressões)

Relendo a comanda referente à aula de número 6 resolvemos refazer a atividade realizada.
Ao ouvirmos a palavra
hipertexto ficamos perpléxas sem saber de que se tratava. Será um texto muito grande??? Pelos comentários da professora, parecia que não. Mas, com certeza, tem a ver com informação digital.
Navegando por uma página da wikipédia, logo no primeiro parágrafo, descobrimos conhecer o tal hipertexto e que dele sempre fazíamos uso, mesmo não estando no computador. Já que se trata de um texto com links podendo ser acessados na medida em que o lemos e, portanto esta leitura não é linear devido às idas e voltas ao texto original (realiza-se ao mesmo tempo a leitura propriamente dito, bem como dos textos complementares, através dos lins), podemos considerar, então, como “hipertextos” os por nós elaborados manualmente, onde numa primeira instância colocamos diversas anotações em suas margens ou mesmo adendos indicados por asteríscos, setinhas, estrelas, ou qualquer outro sinal gráfico contendo sitações, indicações, pensamentos complementares.
A impressão causada é a de estarmos diante de algo completamente desconhecido mas, que no decorrer da leitura encontramos um “
velho conhecido”, o bom companheiro texto com mais informes, mais conhecimento e consultas facilmente realizáveis. O hipertexto é um texto com recheios.
Sentimos também ser um tipo de texto adequado para estudo devido ao redirecionamento da leitura e as conexões possíveis.
Como o conhecimento nunca finda, vamos agora aprender como se faz um
link.

Hipertexto

Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato
digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal.
O prefixo hiper- ( do grego "υπερ-", sobre, além) remete à superação das limitações da linearidade do antigo texto escrito. O termo hipertexto, cunhado em
1965, costumeiramente é usado onde o termo hipermídia seria mais apropriado. O filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, pioneiro da tecnologia da informação e criador de ambos os termos escreveu:
Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido.
A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de
manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
São principais
características do hipertexto: intertextualidade, velocidade, precisão, dinamismo, interatividade, acessibilidade, estrutura em rede, transitoriedade e organização multilinear.
Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da
WWW, seria o meio hipertextual
por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links.
Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma
enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes.
O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.
Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Uma atividade colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O
hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas.
Fonte
pt.wikipedia.org

Aula 6 à Distância - APRESENTAÇÃO EM POWER POINT

Aula 7/atividade presencial

Como já citei na atividade anterior, o assunto parecia ser algo muito novo mas, é um velho conhecido levando em consideração todas as formas de pensar e aceitar o hipertexto que não seja apenas a definição para a qual seja necessário estar no computador reconhecendo-o como tal.
Outro ponto bastante interessante a ressaltar é descobrir que apesar de termos em mãos um texto escrito linearmente, realizamos, muitas vezes, uma leitura não linear, uma hiperleitura. Nosso pensamento “viaja” ou numa linguagem mais para novas tecnologias “navega” entre experiências e emoções que estão em nossa memória (arquivos). Mais ainda, “linkamos” o tempo todo enquanto vamos à procura de algo para entendermos a leitura.
Gostaria de por em prática, sem sonhar muito alto, algo que sempre fiz mesmo sem saber da teoria, a hiperleitura. Proporcionar aos alunos um texto repleto de leques a serem abertos. Neste contexto necessito de habilidade e material didático, jogo de cintura e vontade de trabalhar.
Por outro lado, possibilitar o trabalho com hipertexto aos nossos alunos, utilizando um computador, deve ser algo bastante prazeroso. Fico imaginando contos de fadas com acesso a cenas de filmes, castelos em 3D, personagens dando suas opiniões a respeito dos fatos; textos históricos contendo apresentações de mapas, gráficos, atualidades. Para tanto são necessários preparos básicos desde ter disponível computadores nas escolas, tomadas compatíveis, espaço físico, Internet, segurança para instalar tais materiais (caso contrário a seguradora não cobre) e preparo prévio dos alunos para lidar com o novo, se é que o professor já esteja preparado.


Aula 7/atividade a distância

Ao pensar no planejamento a ser elaborado usando Editor de Textos, Power Point, Pesquisa na Internet, Google, Wiquipédia, Hiperlink..., passam pela minha cabeça inúmeras atividades que contemplem tais recursos. São:
§ Produções de textos,
§ Reescritas dos mesmos,
§ Correção ortográfica,
§ Retirada das pontuações de um texto, após ser lido pelos alunos, para que possam reeditá-lo dando outros sentidos,
§ Apresentações no Power Point.

Mas, as atividades para início de alfabetização é que realmente me fascinam. Imagino a apresentação do alfabeto em uma primeira tela onde clicando-se as letras levam aos tipos utilizados (bastão, maiúscula manuscritas, minúsculas de forma e cursiva), a cada uma destas escolhidas vão surgindo atividades que poderiam ser:
§ Lista de palavras,
§ Parlendas,
§ Textos informativos,
§ Canções,
§ Adivinhas,
§ Poemas,
§ Trava-línguas,
§ Caça-palavras, jogos da memória...


TRABALHANDO LETRAS E TEXTOS

Objetivos:
§ Reconhecer as letras relacionando-as com a escrita;
§ Perceber a escrita como meio de comunicação;
§ Escrever textos que conhecem de memória;
§ Expressar-se em pensamentos claros, completos e em seqüência;
§ Ler com autonomia pequenos textos;
§ Aumentar o tempo de atenção na realização das atividades;
§ Ter prazer ao lidar com o computador.

Etapas:
Considerando as 26 letras do alfabeto e 4 atividades por letra, seriam 104 atividades no total.
Considerando, ainda, as outras atividades escolares que não envolvam o computador, poderíamos utilizá-lo 2 vezes por semana durante mais ou menos 19 semanas ou seja 1 semestre letivo, teríamos então, de 2 a 3 atividades por vez. É interessante planejar para cada vez:
§ Uma leitura (Internet, Wikipédia, Hipertexto, Power Point)
§ Uma reescrita (Editor de Textos, Power Point)
§ Uma brincadeira/jogo (Google, DVDs, Pen drive...)

Recursos Necessários:
§ Professor preparado;
§ Alunos motivados;
§ Computadores;
§ Atividades elaboradas.

Competências e Conhecimentos prévios:
§ Compreensão de ordens e instruções;
§ Atenção;
§ Vontade de aprender.

Avaliação:
Um processo contínuo através da observação diária do desempenho do aluno, levando em consideração o que foi vivenciado e sua evolução.

Atividade da Aula 8 - Presencial

Pesquisa sobre Wikipédia
Wikipédia é uma enciclopédia multilíngüe online livre colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do mundo, todas elas voluntárias. Por ser livre, entende-se que qualquer artigo dessa obra pode ser transcrito, modificado e ampliado, desde que preservados os direitos de cópia e modificações, visto que o conteúdo da Wikipédia está sob a licença GNU/FDL (ou GFDL).
A enciclopédia sem fins lucrativos, é gerida e operada pela Wikimedia Foundation. Ela está disponível em 257 idiomas ou dialetos com um total de 7,5 milhões de artigos, dos quais 2,1 milhões de artigos são referentes à versão em língua inglesa e 477 762 artigos na versão em língua portuguesa). A versão alemã distribui-se também em DVD-ROM
O modelo wiki é uma rede de páginas web contendo as mais diversas informações, que podem ser modificadas e ampliadas por qualquer pessoa através de navegadores comuns, tais como o Internet Explorer, Mozilla Firefox, Netscape, Opera, Safari, ou outro qualquer programa capaz de ler páginas em HTML e imagens. Este é o fator que distingue a Wikipédia de todas as outras enciclopédias: qualquer pessoa com o acesso à Internet pode modificar qualquer artigo, e cada leitor é potencial colaborador do projeto.
Desde seu início, a Wikipédia tem aumentado firmemente sua popularidade, e seu sucesso tem feito surgir outros projetos irmãos.
A popularidade também deve-se ao fato de muitas das páginas terem sido ou copiadas. Nas palavras do co-fundador Jimmy Wales, a Wikipédia é "um esforço para criar e distribuir uma enciclopédia livre e em diversos idiomas da mais elevada qualidade possível a cada pessoa do planeta, em sua própria língua".
Apesar de ser de conteúdo aberto, e, portanto, sujeito a ser editado por qualquer internauta, a Wikipédia conquistou a aprovação — no tocante à confiabilidade de suas informações — da renomada revista científica Nature, da Inglaterra, publicação que, por sua vez, goza de enorme prestígio em nível mundial.

Aula 8 – atividade a distância


Comentários sobre o texto de Jaime Balbino e entrevista com Stewart Mader
Interessante o histórico sobre o início da Wikipédia que fala sobre a união dos nomes Nupedia (projeto de enciclopédia on-line) que possuía organização prévia mas não funcionava bem e o modelo wiki funcionando bem e não tinha organização.
Muitas vezes utilizei a Wikipedia sem saber ser uma enciclopédia mundial onde qualquer pessoa pode colaborar acrescentando, retirando, reformatando...e ao mesmo tempo tudo é recuperável.
Jaime Balbino, em seu artigo, trata da questão de ser necessário entender o conhecimento como fenômeno social coletivo para se compreender a Wikipédia no sentido de não ser propriedade de uma elite. Tenho minhas dúvidas quanto a isto ser realmente verdadeiro, ser realmente realidade, porque a inclusão digital ainda tem muito a caminhar para ser acessível a todos.
Algumas respostas de Stewart Mader não me satisfazem. Pose ser que nos EUA o uso de novas tecnologias no ensino seja comom mas, podemos dizer o mesmo do Brasil? Ele diz “ser preciso gostar de tecnologia e ser interessado em usá-la para gastar seu tempo e energia com isso”. Olhemos para nossa realidade, principalmente a da rede pública. Segundo Romualdo Portela, especialista em avaliação e professor da Universidade de São Paulo “a carreira docente não é escolhida pelos melhores alunos porque não vale a pena em termos de respeito social, valorização salarial e progressão na carreira, o oposto do que ocorre em países desenvolvidos” (revista Carta Escola, Editora Confiança, abril de 2009, pg. 13). Ora, com professores desrespeitados, desvalorizados, com problema em suas formações, correndo de um emprego para outro tentando manter um ganho, isto quando o magistério não é um bico, pergunto: como estar interessado em gastar seu tempo e energia em estudos? Qual tempo? Qual energia? Não podemos esquecer, também, que são poucas as UEs providas de materiais adequados ao uso de novas tecnologias.



Aula 9 - APRESENTAÇÃO EM POWER POINT

Aula 10 –
Ao ler a comanda para realização da atividade à distância da aula 9 fiquei frustrada porque o meu plano da aula 7 continha duas idéias. A primeira versava sobre produção de hipertextos de contos de fadas, a outra era sobre apresentar o alfabeto, sendo ele um hipertexto, onde, ao clicar das letras surgiriam atividades. Como na UE em que trabalho não há computador para ser utilizado nas salas de aula, nem na sala dos professores, tais idéias ficaram inutilizadas.
Mas, para tudo tem um jeitinho, o tal do “jeitinho brasileiro”, então colocamos em prática a proposta de uma parceira de curso e de muitas idéias também. Realizar tal projeto foi trabalhoso, corrido e repleto de retomadas. Tivemos que procurar soluções, tomar decisões e travar muitas conversas e discussões (quando pensamos a respeito de idéias de outras pessoas as nossas começam a fervilhar somando as primeiras e resultando em terceiras). Foram tantas as propostas de atividades que num determinado momento tivemos que dar uma enxugada e reestruturar.
A maior dificuldade foi conseguir enviar o trabalho por email, pois devido às fotos, penso eu, o material ficou muito pesado. Uma possível solução indicada foi transportar tudo para o power point, mas continua pesado. Será que chegou???
Quanto à aplicação não tivemos grandes transtornos, como não preparamos aulas fechadas, as surpresas não são tão significativas assim. Exemplo para ilustrar: ao tentar trabalhar o hipertexto no computador da Mesa Positivo descobri que este não é ligado à internet, então li o texto para as crianças e passamos para a confecção do cartaz com as figuras previamente impressas.
Avaliando a aplicação do projeto, entre as aulas 7 e 9 tivemos algumas diferenças:
Criação do hipertexto “Sopa”.
Intenção de fazer um filme, com as modelagens dos alunos, que não foi pra frente por não conseguir saber como (achávamos que sabíamos).
Preparo e degustação da sopa na própria escola. Não conseguimos a parceria com as cozinheiras.
Além da receita da Nossa Sopa de Legumes as mães receberam também as receitas enviadas na pesquisa.
Os jogos no computador também ficaram comprometidos, então realizamos outros no concreto.
Como as crianças adoraram jogos, acrescentamos o de adivinhas.
O acréscimo do conto popular “História da Sopa de Pedras”.
Ao pesquisar o assunto Alimentos Saudáveis, deparamos com a foto de uma Roda dos Alimentos, então substituímos o cardápio por ela.
Enfim, tivemos mais acréscimos que descontos. Pena que o grande desconto fique por conta dos computadores que não temos.


Aula 11 – presencial


Gostei de visitar o blog http://www.educarede.org.br/ com matérias destinadas a alunos, professores e pais. Li alguns textos no Fórum, Oficina de Criação e Destaques da Semana, que na matéria Laptops na Sala de Aula me chamou a atenção o subtítulo “Agora, na escola, o computador vai aonde a gente estiver”. Será??? É um belo projeto, mas coitados de nós, pobre mortais, de escolas onde o computador não é realidade nem para os professores, enfim...
Com tantas opções de leitura, links e locais para entrar tive a sensação de retornar à minha infância/pré adolescência indo a famosa loja de departamentos no centro da cidade de São Paulo: O Mappin. Que maravilha, que deslumbramento, naquela época, ir a esta loja e poder visitar e revisitar seus muitos andares, corredores e sessões, sempre com muitas novidades.

Os motivos para se criar um blog, analisados diante da perspectiva: da descoberta, do novo, da comunicação rápida, da interação, da troca de experiências e saberes, da atualização permanente, além da diversão em si, são realmente, muito atrativos. Criar um blog deve causar uma sensação parecida com a minha no Mappin ou mesmo a de algo a ser construído (a realização de um projeto), Diante de tamanha empolgação, paro pra pensar em uma pequenina frase do texto: “Talvez, digital, o professor pareça até mais humano”. Será que não passamos da hora de pensar e repensar nossas posturas, e modificarmos nosso dia a dia? Ora, parecer humano, ser humano é algo procurado pelas pessoas de uma forma geral. Isto se dá através de contatos pessoais, envolvimentos, demonstrações de interesse, retribuições de carinho, trocas de olhares, compartilhar de momentos, respeito mútuo, cultivo de amizades. Difícil acreditar em alguém que ao vivo e a cores não pareça humano digitalmente o fará.

Marina Andreotti fala com o coração ao escrever “Ainda lembro de, na minha infância, brincar de boneca, jogos educativos e diversas brincadeiras com minhas amigas; e, quando mais velha, de sair à praça para ver amigos e conhecer pessoas. Hoje, vejo crianças enfurnadas em casa, cada uma em seu computador, jogando apenas sozinhas e, quando muito, conversando no MSN com seus amiguinhos e até com pessoas estranhas e perigosas. Jovens que antes saíam agora se encontram em salas de bate papo, conversam apenas pela Internet. A desumanização se tornou tão grande e absurda, que as pessoas normais, sem motivos aparentes, se tornam tristes e depressivas. E ainda bem que se sentem tristes; pelo menos, isso mostra que ainda resta um pouco de humanidade nessas pessoas que ainda sentem e choram”.
Há que se pensar sobre a incorporação e utilização das novidades sem deixar de lado a antiga, mas não ultrapassada humanização.

Marina Andreotti é aluna do curso Desenho de Moda da Faculdade Santa Marcelina, autora do texto “Uma Geração Adoecida Pelo Minimalismo”, publicado no Diário Antropológico – 2008, FASM.





Aula 11 – à distância

O método O Passo introduziu novas ferramentas no ensino/aprendizagem de música em resposta ao processo altamente seletivo do acesso a tal prática. Neste novo modo de ver o ensino os conceitos são trabalhados e compreendidos através de realizações individuais e em grupo para a construção de uma base. Tendo este texto como referência, visando o nosso trabalho na escola penso que algumas palavras-chave sejam: novas ferramentas, realizações individuais, realizações em grupo e construção de base. Mas, não quer dizer que sejam novidades, muito já se falou sobre isso, grande é a bibliografia referente ao assunto. Sem ir muito longe para pesquisar podemos fazer uso do Guia do Cursista: Tecnologias na Educação, que em suas primeiras páginas nos dá uma idéia sobre o que pensar: “Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em nossa sociedade atual...“ “Se realmente acreditamos que é possível um outro mundo – e temos que acreditar nisso para desejá-lo – é preciso investir no conhecimento e, seguramente, na aprendizagem...” “Não cabe mais à educação proporcionar aos alunos conhecimentos como se fossem verdades acabadas; ao contrário, ela deve ajudá-los a construir seu próprio ponto de vista, sua verdade particular a partir de tantas verdades particulares...”.
Para tanto as, formas de comunicação só vem a colaborar. Com certeza devemos utilizar tais ferramentas aprendendo e ensinando a produzir conhecimento na escola. Como no método O Passo, a construção de uma base, aprender aprendendo é fundamental para a evolução de nossos alunos tendo a aprendizagem como uma atividade contínua ao longo da vida.

Em minha área específica, a educação especial, principalmente no que se refere á deficiência intelectual, existem muitos mitos e medos por parte dos professores em geral, um deles é o de não acreditar que estes alunos possam aprender, e muito menos ensinar-nos algo. Que engano! São pessoas que podem demorar mais a aprender e ter limitações no que aprendem, mas de uma forma ou de outra aprendem. E aqui entra a possibilidade de incorporar os meios/formas de comunicação ao trabalho pedagógico. Nada mais poderoso que sons e imagens colaborando com a aprendizagem. Geralmente estes alunos trazem para a escola uma vivencia de assistir TV, DVDs, manuseio de teclas e botões. Por que não aproveitar tais habilidades? É superinteressante conviver com as tecnologias na escola também.

Na turma, com a qual trabalho, existem crianças que conseguem jogar no computador; ligam e desligam aparelhos de som, TV; põem em execução um CD; escolhem faixas do CD e as localizam, muitas vezes sem nomear os números, mas sabendo que tal símbolo representa o que querem. Infelizmente aos olhos de muitas pessoas a “classe especial” fica relegada a um segundo plano no contexto escolar e tais recursos não chegam até ela.

Aula 12 - Presencial

Uma coisa fica claro ao lermos a respeito de Saltos no Tempo: é possível realizar um trabalho na escola mesmo não tendo materiais, utilizando apenas o recurso humano. O que o professor Lucas tinha era uma idéia e foi a partir dela que conseguiu produzir subsídios para realizá-la.
O trabalho do professor Lucas não só nos inspira idéias como, se pararmos par pensar em nossos trabalhos ao longo dos anos, chegamos à conclusão de que trabalhamos na maior parte do tempo assim, sem recursos. Sempre estamos procurando “o como” realizar nossas idéias. De tanto trabalhar assim terminamos com a impressão de que é difícil, quase impossível, mas sempre terminamos dando uma solução. Portanto, é perfeitamente possível realizarmos trabalhos delegando à cada membro do grupo uma tarefa para se construir um todo que é de todos e de cada um, resultando em aprendizagens e experiências diversas que faz todo o sentido, apesar de ser com o computador ou sem ele.
Façamos de conta que temos o computador: podemos dividir pesquisas, produções de textos, recursos musicais, coletâneas de imagens, tabulação de resultados, construção de gráficos... que resultariam em um produto final do qual todos teriam participado e aprendido com ele, sendo que cada um a seu modo.

Aula 12 – à distância –

Atividade 1


Portal do Professor
http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br/

Produtos e Objetos do Portal do Professor
Nunca havíamos visitado o Portal do Professor. O mais interessante é percebermos que os colaboradores são gente como a gente, mas que divulgam seus trabalhos sem medo de aventurarem-se.

Em um primeiro movimento pela página entramos em “Espaço de Aula” onde observamos aulas destinadas a vários públicos, porém ao ensino fundamental inicial não são muitas. Gostamos das aulas do professor Nilton Goulart de Sousa sobre o Meio Ambiente, por tratar o assunto de maneira clara, objetiva e prática aproveitando as experiências de vida dos alunos.

Destinada ao ensino fundamental final existe, ilustrada com fotos belíssimas, a aula “Festas Populares”, perfeitamente adaptável ao ensino fundamental inicial.

Achamos tão interessante que estamos pensando seriamente em colocar ali algumas de nossas aulas. “Comer para melhor viver” é uma das candidatas. Esta foi uma aula apresentada neste curso que as crianças apreciaram bastante e tivemos bons resultados.


Atividade 2

TV Escola
Existem muitos sites do TV Escola disponíveis no Google:

http://www.tvescola.eu/index.php?option=com_content&task=section&id=1&Itemid=2
A Tv Escola (Portugal) é um sítio sobre o vídeo na escola. E pode ser aquilo que cada um dos visitantes queira que seja. Para participar basta ser membro e para ser membro basta criar uma conta.Vamos construir este sítio em conjunto. Se cada um de nós der um pouco e mais um pouco, uma nova ideia, um novo vídeo, um artigo, uma nova experiência de certeza que nascerá um projecto ainda mais inovador do que estamos hoje a ver.
Em vídeos encontramos:
Educativos ( 2 itens )
Animação ( 8 itens )
Ficção ( 2 itens )

http://www.bibvirt.futuro.usp.br/videos/tv_escola
A TV Escola é um programa da Secretaria de Educação à Distância, do Ministério da Educação - MEC, dirigido à capacitação, atualização e aperfeiçoamento de professores de Ensino Fundamental e Ensino Médio da rede pública. Este recurso didático permite à escola entrar em sintonia com as grandes possibilidades pedagógicas oferecidas pela educação à distância.
Com muitos links sobre várias áreas.
· Arte
· Ciências
· Educação Especial
· Educação Física
· Ensino Médio
· Escola / Educação
· Ética
· Geografia
· História
· Língua Portuguesa
· Literatura
· Matemática
· Meio Ambiente
· Orientação Sexual
· Pluralidade Cultural
· Salto para o Futuro
· Saúde
· Um mundo de letras (LIBRAS)

Um, especificamente, que nos interessou foi o sobre Educação Especial abrindo com a seguinte fala:
“O direito à inclusão é o principal tema desta seção. Os Programas mostram os obstáculos enfrentados por crianças e jovens portadores de deficiências, apresentados como pessoas apenas diferentes, com necessidades especiais. Analisam a questão do preconceito e a necessidade de superá-lo. Discutem o papel da família e da escola. E relatam experiências bem-sucedidas. Destaque: o programa Deficiência: mito e realidade, produção da TV Escola”.
Apresenta uma lista interessante de vídeos, porém não conseguimos abrir nenhum.

http://www-job-video-br.blogspot.com/2009/02/173-download-videos-formato-wmv.html
Neste site encontramos uma lista enorme dos programas veiculados pelo programa Telecurso envolvendo aulas de várias matérias, como por exemplo:.
Matemática Ensino Médio Aula 01
Matemática Ensino Médio Aula 02
Nova Ortografia - Nossa Língua
Português Ensino Médio Aula 01
Português Ensino Médio Aula 02
TeleAula Inglês Ensino Médio 01
TeleAula Inglês Ensino Médio 02

Domínio Público
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.
Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
São destaques deste portal:
Machado de Assis: obra completa
Plano de Desenvolvimento da Educação
Música Erudita Brasileira
Shakespeare em português
Vídeo Paulo Freire Contemporâneo
Poesia de Fernando Pessoa
Literatura Infantil em português
Publicações sobre educação
Obras de Joaquim Nabuco
Hinos brasileiros (coral e instrumental)

Após clicarmos um destes destaques entramos na página de acesso às obras com itens referentes a autor, título, formato, tamanho do arquivo, e até número de acessos.
Após longa espera conseguimos abrir na sessão Literatura Infantil, o livro “A Borboleta Azul” de Lenira Almeida Heck, no tamanho de 4,94 MB. Quanto será que demorará para abrir uma obra maior?
Ouvimos, também o Hino Nacional Brasileiro com instrumentos e coral. Música baixamos rápido. Bem interessante.


RIVED
http://www.rived.mec.gov.br/
O RIVED,Rede Interativa Virtual de Educação,é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem.
Um objeto de aprendizagem é qualquer recurso que possa ser reutilizado para dar suporte ao aprendizado.
Os objetos de aprendizagem produzidos pelo RIVED são atividades multimídia, interativas, na forma de animações e simulações.
Os conteúdos do RIVED ficam armazenados num repositório e quando acessados, via mecanismo de busca, vêm acompanhados de um guia do professor com sugestões de uso.

Não conseguimos abrir um objeto, mas dá para se ter uma idéia observando e lendo sobre no “como acessar”. A impressão que tivemos foi a de um software com atividades onde pode-se ter a experiência concreta no virtual.



Aula 13 – presencial


A visitação a alguns sites resultou no percurso abaixo:

Google
http://video.google.com/
O Google Video é uma página web de vídeos que permite encontrar quaisquer vídeos alojados, não somente no Google Video, mas também no YouTube e outros websites de vídeos.
Bom passear pelo site, além de ser fácil manusear, podemos realizar escolhas de quais vídeos encontrar através de palavras-chave.
Ao pedir vídeos sobre alfabetização encontrei vários:
Alfabetização na idade certa - video.globo.com
Formandos completam Curso de Alfabetização - videos.sapo.pt
Método de Alfabetizaçao Léa Dupret - Processo Silabico Viso-Motor - video.google.com
[MP4] Alfabetização e letramento - poliletramento.blogspot.com

O mesmo acontece com vários assuntos e temas.
CANTIGA DE RODA COM O GRUPO CIRANDA DE CANTIGAS - youtube.com
MG Cultura: grupo celebra as tradicionais cantigas de roda - video.globo.com
A Velha a Fiar (2007) - youtube.com



Kinema
www.valeapena.org.br/kinema/

O Projeto “KINEMA: Linguagem Audiovisual e Educação” tem como objetivo geral desenvolver ações direcionadas à formação de público para produção audiovisual brasileira e à utilização das linguagens audiovisuais nas práticas pedagógicas das escolas públicas dos municípios de Areias, Lavrinhas, Queluz e Silveiras.
O objetivo geral do Projeto Kinema é que todos seus participantes possam analisar criticamente as produções da mídia e desenvolver com autonomia suas próprias realizações, registrando a memória e atendendo as demandas de comunicação e expressão das suas comunidades. Podemos encontrar mais informações nos links:
1. Projeto Pedagógico / Atividades em 2007 e 2008
2. Grupos de Trabalho: - Pesquisa- Cineclube- Acervo
3. Indicações de pesquisa (na Internet)
Neste site, bem interessante também é entrar nos cidades que participam do projeto e aprender um pouco sobre elas.
Minemocine
www.mnemocine.com.br/
O cinema, com mais de um século de existência, é depositário de várias memórias e suscita reflexões em diferentes áreas das artes e das humanidades.
Nesta perspectiva, o objetivo de Mnemocine é constituir um instrumento de apoio para professores, estudantes e pesquisadores, e para todos aqueles que se interessam pela história do cinema, da fotografia e do audiovisual em seu sentido mais amplo. Busca-se assim estimular práticas de pesquisa, preservação e reflexão sobre documentação deste gênero e divulgar a produção de cineastas e autores brasileiros.
Em breve um novo espaço de Mnemocine. A partir de Julho/09, todos os textos estarão no novo endereço do site, mais completo e interativo! Acesse http://www.mnemocine.art.br/



Programa Cine-Educação na Cinemateca Brasileira
http://portal.mapfre.com.br/t101.jsp?idDocumento=17731
Desde 2005, o Programa Cine-Educação apresenta o cinema como instrumento complementar do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor. Realizado em parceria com a Cinemateca Brasileira e as Secretarias Municipais de Ensino, o Programa capacita professores e apresenta filmes criteriosamente selecionados por uma equipe técnica e de educadores.
No momento não há filmes disponíveis neste site. No item programação consta a seguinte nota: “Em breve, confira aqui a programação para as atividades de 2009!”.



Porta Curtas
www.portacurtas.com.br/

Site de exibição e catalogação de filmes de curta-metragem brasileiros.
Nele encontramos uma lista de filmes recomendados e a possibilidade de se selecionar filmes em uma lista nossa com a denominação ”Minha Cinemateca”. Cada filme contém a ficha técnica, prêmios recebidos e festivais dos quais participou.
A programação consta de vários filmes incluindo os do “curta na escola”.



Curta na Escola
http://www.curtanaescola.com.br/

A idéia de incentivar o uso de filmes de curta metragem brasileiros como material de apoio pedagógico em salas de aula já existia desde o início do projeto Porta Curtas Petrobras, em agosto de 2002.
Em março de 2006, através da ativação do módulo Curta na Escola, passamos a oferecer indicações de uso pedagógico para boa parte do acervo de centenas de filmes cuja exibição na íntegra é disponibilizada através do site.
Assistimos dois vídeos : Minhocas e A Pessoa é Para o que Nasce
Minhocas
Animação De Paolo Conti 2006 15 min
Quando a criança está pronta para perguntar, os adultos podem não estar preparados para responder. Nessa família de minhocas, Júnior está crescendo e ainda não conseguiu nenhuma resposta convincente para uma questão que não pára de intrigá-lo: por que é proibido cavar para cima?
Disciplinas: Artes, Ciências, Psicologia
Nivel de Ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Formação de Educadores

Animação bem humorada que trata de questões como: família, respeito, mitos e lendas, certo e errado e comportamentos.

Os professores de ciências poderiam aproveitá-lo nos assuntos relacionados à meio ambiente, os de psicologia nas questões comportamentais/atitudinais.
Para nós, da educação especial, ponderamos dois propósitos, o de trabalhar as questões de moradia e família com os alunos e um trabalho voltado às mães enfocando como conversar com os filhos.


A Pessoa é Para o que Nasce
Documentário De Roberto Berliner 1998 6 min
A vertigem da visão. A ausência que provoca excesso. A experiência da vida através da falta. Três irmãs cegas cantam em troca de esmola em Campina Grande, Paraíba.
Disciplinas: Artes, Ética, Filosofia, História, Língua Portuguesa, Pluralidade Cultural, Sociologia Nivel de Ensino: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II, Ensino Médio.

Professores em geral aproveitariam muito bem este filme querendo trabalhar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas.

Vemos, para as mães e familiares de nossos alunos, a oportunidade para lidar com a aceitação das diferenças de seus filhos bem como a possibilidade dos mesmos realizarem uma série de atividades como estudar, trabalhar, participar de atividades culturais, esportivas etc.
Para os professores, de uma forma geral, a utilização de vídeos é super interessante por ser atrativo ao aluno, por fazer parte do cotidiano das pessoas e dar margem a discussões que bem conduzidas levam a um aproveitamento de todos os envo




Aula 13 – à Distância - Apresentação em Power Point



Aula – 14 Presencial

Comentários
1- Vídeo de Animais Selvagens – 4:03
http://webvideos.kboing.com.br/show-video.php?id=871601bb62f9e98f86657941fefa8567php?id=871601bb62f9e98f86657941fefa8567
O vídeo sobre animais selvagens possibilita ao professor uma série de atividades (algumas já descritas nos slides) como:
- Ciências: estudo do habitat (terrestre, aquático ou aéreo), alimentação e cadeia alimentar.
- Matemática: gráfico com as informações pesquisadas agregando as respostas das situações problemas. Exemplo: Observe o cartaz. Quantos animais são aéreos, terrestres e aquáticos? A partir das respostas colocar as informações em gráficos de colunas.
- Geografia: utilização do mapa mundi e do globo terrestre para localização dos habitats.
- Linguagem: Pesquisa e leitura de textos informativos (curiosidades) sobre o tema.
- Artes: Montagem de um painel feito com dobraduras de animais.

2- Vídeo do Cocoricó – 1:48
http://www.youtube.com/watch?v=jFDyRft_y5Y&feature=relatedfeature=related
Esse vídeo também possibilita desenvolver várias atividades em algumas disciplinas como:
- Ciências: o crescimento das plantas, fatores de interferência e clima. É interesssante plantar alguma espécie de planta, cuidar da mesma diariamente para os alunos poderem acompanhar as fases do crescimento e registrarem.
- Artes: registro das fases do crescimento e levantamento de hipóteses por meio de sequência para o aluno dar continuidade as etapas. Exemplo: no caderno de artes dividir uma folha em três partes e na segunda parte desenhar ou entregar ao aluno uma das fases - ele terá que desenhar a sequencia anterior e a próxima.
- Matemática: calendário com o registro diário do tempo e para acompanharem quantos dias são necessários para o crescimento da planta. Depois o professor poderá levantar algumas situações problemas com o objetivo da aprendizagem de cálculos.



Aula 14 – à distância

Considerações sobre a palestra do professor Pedro Demo “Os Desafios da Linguagem do Séc. XXI para a Aprendizagem na Escola”.

Triste a afirmação do professor Pedro de que “na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro”, triste, mas realidade.
Não entramos nem no mérito da questão de se utilizar a tecnologia ou não. A escola, muitas vezes, deixa de trabalhar o ler e escrever com valor social. Questionar a respeito de escrever “o que, pra que e pra quem” deveria ser a grande preocupação de todos os professores, como também, a qualidade do texto impresso utilizado nas aulas. Não são raras as vezes em que são trabalhados somente os textos dos livros didáticos que são sínteses e / ou fragmentos de textos.

As afirmações do professor Pedro são reais com pequenas mas, importantes modificações:
· A escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos;
· A escola precisa aceitar que existam outras linguagens;
· A escola precisa utilizar outras linguagens.
E acreditamos que as afirmações seguintes também o sejam:
· Ser escola não é dar aulas;
· Ser escola é partir do aluno, da linguagem dele, de cuidar dele;
· A escola gosta de dar aulas (de preferência com alunos e professores bem fechadinhos na sala de aula, sem fazer barulho, sem sair para ir ao banheiro);
· A escola tem que dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva, aprenda.
Não sabemos se é a pedagogia, não sabemos quem ou o que precisa inventar a escola com cara diferente:
· Que utilize pedagogicamente novas linguagens;
· Que tenha blog;
· Que participe desse mundo;
· Que produza material didático próprio;
· Que tenha recursos suficientes e funcionando;
· Que cuide e seja cuidada por todos.
Acreditamos no trabalho conjunto, no trabalho com parcerias.

Um comentário:

  1. Oi Angela, na sua aula 10 você mostrou que nós professores estamos sempre dispostos a mudar nossas estratégias de aula para beneficiar nossos alunos, pois somos muito versáteis. E há quem diga que professor só sabe dar aula se utilizar o quadro negro e o giz... rsrsr.
    Bjks
    Ana Regina

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